segunda-feira, 23 de março de 2009

A Identidade Gráfica


Manuel J. Moreno
Presidente do Instituto de Grafologia Analítica da Espanha

Tradução autorizada: Prof. Eduardo Evangelista

Ludwig Klages, o pai da caracterologia contemporânea afirmou que “para se determinar a identidade de uma pessoa a assinatura tem tanto valor jurídico quanto a cor dos olhos, a forma do crânio, as impressões digitais, etc.” , chegando ao princípio de que “A escrita é o resultado concreto e permanente do movimento gráfico pessoal”(1).

Crepieux-Jamin, ao iniciar sua exposição do método grafológico disse que as cifras que se obtem com as possíveis variações do traçado de uma única letra, não são nada, apesar de seu fabuloso resultado, comparadas com a realidade, se se tomasse como base de cálculo as letras mais complexas, as cifras se multiplicariam extraordinariamente. E concluiu: “nenhuma escrita é idêntica a outra: e aqui está a melhor prova da possibilidade da ciência grafológica”.

Por outro lado, de todos os gestos humanos é a escrita o mais especificamente humano, aquele mais intimamente ligado à sua formação psíquica superior. E com a vantagem de ficar fixado de forma permanente, podendo ser analisado em qualquer tempo e por qualquer pessoa.

Del Picchia (Tratado de Documentoscopia) diz que “negar a individualidade do gesto gráfico seria repudiar o reconhecimento da personalidade humana.

Então, podemos perguntar: Qual é o fundamento, o paradigma sobre o qual descansa a metodologia da grafologia, como ciência geral do grafismo?

Dito paradigma poderia resumir-se assim: todo grafismo é individual e inconfundível (1). Este é o princípio Fundamental sobre o qual gravita toda consideração grafotécnica.

Sollange Pellat, mestre francês, formulou um Postulado Geral e a existência de algumas leis que regem o grafismo. Seu postulado geral diz que “As leis da escrita não dependem dos alfabetos utilizados”. As características individuais que definem multifactorialmente o grafismo, pertencem ao continente e não ao conteúdo da escrita. Portanto, as leis que determinam e definem a escrita afetam exclusivamente a fisiognomia do traçado.

Todavia, é preciso estar familiarizado suficientemente com o alfabeto que serve de suporte à escrita objeto de análise. Os alfabetos são criações do espírito humano e se compõem de sinais pertencentes a um sistema mediante o qual, o homem, registra seu pensamento.

Os paises ocidentais utilizam o alfabeto latino que provem do fenício e que é composto de 26 signos ou letras. Qualquer escrita com base neste alfabeto é suscetível de ser interpretada à luz das leis gerais da escrita, ao combinar, ainda que em cada língua de maneira diferente, os mesmos sinais ou letras.

A primeira lei diz que “O gesto gráfico está sob a influência direta do cérebro. Sua forma não é modificada pelo órgão escritor, se este funciona normalmente e se encontra suficientemente adaptado à sua função”.

É o cérebro, a função psíquica superior, o encarregado de produzir a escrita.

Quando o escrevente, por exemplo, perde a mão ou esta está incapacitada para escrever, é a mão esquerda, os pés ou a boca, os que vão suprir e conservam as mesmas características gráficas.

Max Pulver disse: “Não devemos crer que a escrita é um produto da mão, mas de determinados partes do córtex cerebral, de onde saem os impulsos motores para mover a caneta. É, pois, o cérebro que escreve.

A segunda lei diz: “Quando se escreve o “eu” está em ação, mas o sentimento quase inconsciente de que o “eu” labora, passa por alternativas contínuas de intensidade e de debilidade. Está em sua máxima intensidade aonde existe um esforço a realizar (traços iniciais); e sua mínima, aonde o movimento escritural está secundado pelo impulso adquirido, isto é, os traços finais”.

O que a lei diz é que a escrita está seqüenciada por fatores conscientes e inconscientes. Os traços iniciais apresentam maior intencionalidade que os finais, que são mais resultantes da inércia do movimento escritural. Del Picchia comenta: “na prática, a conseqüência do fenômeno se nota quase sempre nas imitações (falsificações)”.

Terceira lei: “Não se pode modificar voluntariamente, num momento dado, a escrita natural, senão introduzindo no traçado a própria marca do esforço que se fez para obter a modificação”.

Assim, vemos que o grafismo põe em evidência uma particular constelação de características morfológicas e cinéticas, que são a expressão própria de nossa natureza, de nosso âmago psicofísico.

Quarta lei: “O escritor que atua em circunstâncias em que o ato de escrever é particularmente difícil, traça instintivamente formas de letras que lhe são mais habituais ou mais simples, de esquema mais fácil de ser construída.”

Esta lei manifesta a necessidade de tomar em consideração as circunstâncias virtualmente anormais em que foi realizada a escrita, isto é, na cama, em pé em frente à parede, sobre o capou de um carro, etc., e atentar para as reminiscências gráficas que surgem na regressão gráfica motivada pelas dificuldades do contexto em que se realiza a escrita.

(1) grifos do tradutor.

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domingo, 15 de março de 2009

GRAFOPATOLOGIA


LOS ALCANCES DE LA GRAFOPATOLOGÍA
María del Carmen Doyharzábal

Por definición, la grafopatología es una rama de la grafología que permite detectar, a través de la escritura manuscrita, signos prodrómicos y clínicos de alteraciones psíquicas o somáticas, ya sean éstas circunstanciales, prolongadas o definitivas. Su aplicación posibilita, además, seguir el curso de una enfermedad física o psíquica y / o evaluar los progresos de un tratamiento aplicado por los profesionales de la salud.
En consecuencia, no es meramente casual ni mucho menos que, de hecho, hayan sido médicos y psicólogos los primeros en incursionar de lleno en la investigación grafopatológica no bien advirtieron que la escritura de sus pacientes sufría, ante la aparición de la enfermedad, puntuales transformaciones que se repetían una y otra vez, indefectiblemente, conforme a tal o cual cuadro clínico, en tan precisa correspondencia que por fin los indujo a pensar si acaso no debía existir una profunda relación causal entre enfermedad y escritura. Así que, con impecable lógica, se plantearon a continuación que si el desequilibrio existente entre psiquis y soma podía hacerse evidente a través de un trastorno psicosomático, por qué no podía ocurrir que el psiquismo, interviniendo en lo somático y viceversa, se evidenciara en la escritura, toda vez que, en última instancia, ésta no dejaba de ser un acto producto de la misma relación en la cual la intervención de ambos era fundamental.
Esta teoría - que en principio era sólo una presunción – se fue adentrando más y más en el espíritu de tales pioneros, quienes de a poco fueron desatando los nudos de la complicada madeja de simbolismos y movimientos, procurando identificar cada uno de ellos con su correspondiente alteración psíquica u orgánica.
Así pues, hoy por hoy, la grafopatología ha devenido en una precisa herramienta de investigación en el campo patológico, que puede ser utilizada, indistintamente y con absoluta eficacia, por la medicina, la psiquiatría, la psicología, la criminología, y el derecho, ya sea para, entre otras cosas, detectar una enfermedad, determinar algunos de los efectos colaterales de una medicación o tratamiento dado, evaluar los progresos de una terapia aplicada o, si se quiere, elaborar el perfil de personalidad del supuesto autor de un hecho determinado, evaluando si existe en éste predisposición para cometerlo.
Afortunadamente, en la actualidad son cada vez más los profesionales de distintas disciplinas que, con muy buen criterio, utilizan la grafopatología en sus investigaciones, reconociendo lo valioso de su aporte y con plena consciencia de la importancia del trabajo interdisciplinario. Porque, como bien sabe toda aquella persona con sólida formación académica, la ciencia – para decirlo en palabras de Agustín Álvarez – “es tal vez el único caudal común que se acrecienta con el consumo”.

Copyright © María del Carmen Doyharzábal – Todos los derechos reservados.
Prohibida su reproducción sin autorización expresa.



GRAFOPATOLOGIA é um ramo da grafologia que permite detectar, através da análise de caracteres manuscritos, sinais prodrômicos e clínicos de alterações psíquicas ou somáticas, sejam estas circunstâncias prolongadas ou definitivas. Sua aplicação possibilita, ainda, acompanhar o curso de uma enfermidade física ou psíquica e/ou avaliar os progressos de um tratamento aplicado por profissionais da saúde.

A introdução do grafismo para detectar a presença de determinadas patologias não é um fato indiferente à medicina e à psiquiatria.

De fato, os textos ressaltam a evolução de certas particularidades da escrita como orientadoras no diagnóstico, permitindo inferir o começo ou avanço de uma alteração psíquica ou física.

“el temblor, que puede ser generalizado, es inseparable de los trastornos disártricos, e incluso de los trastornos de la escritura, que se inician por pequeñas ondulaciones de los grafismos…”
Tratado de Psiquiatría, de Henri Ey, P. Bernard y Ch. Brisset; Ed. Masson, Barcelona, Pág. 753



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Primeiro Congresso Internacional de Perícia Grafológica e Perícia Caligráfica - CHILE, 10 e 11 de Julho de 2009


Un nuevo paso en el desarrollo y profundización de la disciplina grafológica y caligráfica en Chile. A la innovación, investigación y enseñanza profesional podemos añadir este certamen internacional de alto nivel, una oportunidad única de conocer y compartir con profesionales del grafismo de Chile, Argentina y España, cuyo trabajo y trayectoria, son garantía de un valioso aporte a nuestro acervo cultural y profesional.
El Primer Congreso Internacional de Pericia Grafológica y Pericia Caligráfica Santiago 2009 se realiza en el contexto de las celebraciones de los 5 años de vida institucional de Ingpec, periodo en el que hemos desarrollado fuertemente el mercado local, aportando profesionales altamente especializados y abriendo nuevos caminos, investigando y generando nuevas metodologías para las necesidades del siglo XXI.
Este congreso, abierto a la comunidad nacional y extranjera, se realizará en los salones del Hotel Marriott Santiago, brindando el entorno agradable y de excelencia que la ocasión amerita.
Bienvenidos al Primer Congreso Internacional de Pericia Grafológica y Pericia Caligráfica Santiago 2009, organizado por Ingpec.

PROGRAMA

Dia 10 de Julho

"Grafismo Infanto-juvenil: Instrumentos para uma contribuição específica para o pronunciamento e a abstenção de impugnações".
Por Adriana Maria Ziliotto - Instituto Superior Emerson - Argentina

"Metodologia prática no informe pericial caligráfico"
Por Carmen Stamm Naya - Instituto de Ciências Criminológicas - Espanha

"O informe grafo-criminológico"
Por Alvaro González Magariño - Instituto de Ciências Criminológicas - Espanha

"Análises grafoscópica das assinaturas"
Por Miguel Ángel Robles Llorente - Universidade de Barcelona - Espanha

Dia 11 de Julho

"A grafologia emocional e geral, como ferramenta de diagnóstico específico"
Por Marina C. Bustos - Instituto Superior Emerson - Argentina

"Probabilidade através da Perícia Grafológica"
Por Evelyn I. Aguilera Arce - Instituto de Grafologia e Perícia Caligráfica do Chile

"Processos práticos da análise grafoscópica de uma assinatura"
Por Miguel Ángel Robles Llorente - Universidade de Barcelona - Espanha

"Aplicação do Protocolo Invertido de Probabilidade"
Por Evelyn I. Aguilera ARce - Instituto de Grafologia e Perícia Caligráfica do Chile

"Estudo e desenvolvimento da cromatografia de tintas de camada fina"
Por Álvaro González Magariños - Instituto de Ciências Criminológicas - Espanha

Inscrições e Informações


quinta-feira, 12 de março de 2009

Narrativa da Grafoterapia de uma Criança.




Quando, no final dos anos setenta li, pela primeira vez, o livro “Narrativa da Análise de uma Criança”, da doutora Melanie Klein, impressionou-me não apenas a técnica empregada, mas, principalmente, a riqueza de detalhes que o universo do pequeno Richard proporcionou para a orientação psicanalítica através dos desenhos que fez e que Melaine Klein interpretou e reproduziu em sua obra.

Naquela época já existia a intenção de trabalhar como terapeuta, mas não imaginava que seria através da Grafoterapia (reeducação do gesto gráfico) e, também, desconhecia todas as possibilidades que a reeducação do gesto gráfico proporcionava.

Em 2001 tive um cliente, que chamarei de Bernardo, e que se assemelhava, em muitos aspectos, ao menino Richard de Melanie Klein, com a diferença que, enquanto Richard tinha, verdadeiramente, dez anos quando iniciou sua análise, o meu cliente já tinha vinte e seis, porém, na maioria das vezes, atuava como se fosse uma criança indefesa, abandonada, triste e carente de atenção, como se tivesse apenas dez anos. Isto transparecia em seus comportamentos e em sua aparência, pois sempre se mostrava preocupado e infeliz, com atitudes e comportamentos infantis, aparentemente sem rumo e sem perspectivas.

As coincidências entre o paciente de Melanie e o meu cliente não ficavam apenas nisso. Tanto um quanto o outro, eventualmente, deixava seu estado de depressão e seus olhos recobravam vida e brilho, o que transformava por completo suas fisionomias. Ambos eram meninos precoces e enquanto Richard revelou, desde muito cedo, tendências musicais, Bernardo inclinou-se para as matemáticas, para os cálculos, para a filosofia e principalmente para o mundo da informática, sem deixar, todavia, de ter dotes artísticos e cultuar, inconscientemente, a estética e a semiótica.

Ambos não se davam bem no âmbito social e, no caso do meu cliente, havia como que um refugiar-se em pequenos círculos sociais fechados e com códigos muito próprios. As mães de ambos tinham tendência à depressão. Richard era o caçula da família; Bernardo também. Ambos foram crianças muito mimadas.

Todas essas coincidências favoreceram um mergulhar mais profundo de nossa parte no universo de Bernardo e após um estudo rigoroso de sua escrita, pelo método da grafoanálise de Augusto Vels, conversamos e estabelecemos uma série de sessões de Grafoterapia que felizmente não chegaram à nonagésima-terceira, como no caso do menino Richard, mas foram suficientes para uma mudança de comportamento e de atitudes desse meu cliente.

Bernardo era, antes de se submeter ao processo grafoterapêutico, como que um computador, com múltiplos núcleos que funcionavam independentemente. Sofria de hiperatividade mental e comportamental, com crises de depressão que se alternavam com as de euforia. Um caso típico de bipolaridade? Talvez... Faltava-lhe constitucionalmente, ritmo e o ritmo é algo vital!

Depois de algum tempo submetido ao processo, que envolveu uma série de trabalhos utilizando-se do desenho de gestos gráficos identificados como necessários para reeducar seu caráter e dar-lhe principalmente o ritmo vital, permitiu-se iniciar as mudanças necessárias para encontrar, hoje, certa estabilidade emocional, com focos e metas claras.

Para os que não conhecem ainda o método da Grafoterapia, recomendamos que procurem ler a respeito para descobrir como a técnica pode ajudar muitas pessoas, de forma prática e rápida. Uma leitura que não pode faltar é “La Curación por la Escritura”, de Vicente Lledó Parrés, Editorial LIBSA, Espanha.

Prof. Eduardo Evangelista

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Depoimento de Kau Mascarenhas, a respeito do artigo acima:

Meu bom amigo Du, achei muitissimo interessante e reveladora a sua postagem sobre o caso Bernardo. Nada mais natural imaginar que, uma vez sendo a escrita uma espécie de radiografia da alma, ela pode se configurar como detentora de padrões que serão percebidos em seres que têm problemas parecidos. Em PNL diríamos que ambos, tanto o "Bernardo" como o garoto americano, têm estruturas profundas semelhantes e por isso em sua comunicação(verbal,não-verbal ou escrita), ou seja, em suas estruturas superficiais, trarão vários pontos similares. Ainda apoiado na PNL que enxerga o ser humano em suas dimensões fisica,mental, emocional e espiritual, abraço com tranquilidade a proposta que vc pesquisa há tantos anos, de que a cura pode se dar a partir da mudança da grafia, embora eu ainda não conheça nada de grafoterapia. Para a PNL e outras diversas neurociências, é possivel se fazer um caminho menos ortodoxo com alterações no comportamento, no externo, para que comecem a haver mudanças na essência. É claro que o inverso é muito mais aceito dentro das escolas psicoterapeuticas tradicionais. Entretanto, para quem tem uma visão inclusiva e mais aberta, tanto um caminho como o outro podem dar resultados. E ao invés de se digladiar, podem até estar em paralelo. Querido amigo, parabéns pelo seu trabalho. Envio-lhe um carinhoso e forte abraço com meu desejo sincero de paz e de sucesso.

Kau Mascarenhas
http://www.kaumascarenhas.com/

(Kau Mascarenhas é consultor, instrutor e conferencista, Master Practitioner e Trainer em Programação Neurolingüística, com formação pela Sociedade Brasileira de PNL - SP. Tem pós-graduação em Consultoria Organizacional e atualmente pesquisa Psicologia Holistica e Teorias de Complexidade. Faz Pontes entre essas disciplinas e a PNL. Realiza regularmente seminários e conferências sobre Desenvolvimento Humano e Programação Neurolinguística. E o mais importante: é meu amigo!)

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Depoimento de André Leibl a respeito do mesmo tema:

Eduardo, excelente que tenha chegado a bom termo, mesmo parcialmente, o tratamento do teu paciente. Este tipo de caso deveria ser multiplicado por muitos para que fosse base de um trabalho de pesquisa em grafoterapia que fosse publicado, coisa que nos faz muita falta nesta Terra Brasilis. Alguns grafólogos usam a grafoterapia, mas não publicam seus trabalhos/resultados.Fica claro em teu depoimento que: 1) a análise grafológica foi o guia para o aponte dos distúrbios a serem tratados; 2)o tratamento foi feito através da reeducação da escrita -grafoterapia- mais o acompanhamento psicológico, sem o que não haveria a fixação do resultado final. Assim, deixo claro que não é o exercício gráfico a que o paciente é submetido, por exemplo, deixar de escrever agudo onde deveria escrever arredondado, que o tornará, digamos, menos agressivo. Issó só será introjetado se sua psique absorver essa postura através do trabalho do psicólogo. Digo isto poque muitos esquecem que grafoterapia é a reeducação da escrita e não pela escrita. Além do livro que você recomenda, do Lledó, dele mesmo e Víctor Anduix existe o Escrita y Salud, base inicial do método grafoterapeutico de Lledó, ed.Obelisco 1997, Buenos Aires,319 pgs. Entretanto, ele não é bem visto pela comunidade grafológica européia, por motivos que me escapam. Um livro amplamente aceito é o do Roberto Olivaux, Pédagogie de l´écriture et graphothérapie, ed. Masson, 1988, Paris, 171 pgs..

André


Erwin André Leibl é um dos mais importantes grafólogos do Brasil, ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Grafologia no período de 1998 a 2001. É um dos principais tradutores de grafologia em língua portuguesa. A partir do mês de Abril vindouro estará lencionando em São Paulo, de forma pioneira no Brasil, um Curso de Iniciação em Grafologia pelo Método Italiano, fazendo um confronto entre o método de Girolamo Moretti com o de Crepieux-Jamin. Interessados podem obter informações através do e-mail Grafologia.curso@enfoquerh.com.br
(Tenho a honra de privar de sua amizade e atenção.)


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Garatujas e rabiscos...O que representam?


Alguns alunos às vezes perguntam o porquê do hábito deles próprios, ou muitas pessoas, ficarem rabiscando uma folha enquanto conversam ao telefone ou pessoalmente. Perguntam também se esses rabiscos ou garatujas têm algum significado, se podem ser interpretados... Lembram do “risque-rabisque” que muitas pessoas costumam ter nas suas mesas de trabalho?

Existem pessoas que rabiscam círculos, outras cubos, outras setas, etc. O que isto quer dizer, psicológica ou grafologicamente?

Diferentemente do que se pensava até então, fazer garatujas ajuda a pessoa a concentrar-se em algo que pode ser prazeroso ou mesmo aborrecido e a memorizar os seus devaneios ou a escuta que possa estar acontecendo num telefone, por exemplo.

Isto ficou demonstrado numa experiência desenvolvida pela psicóloga Jackie Andrade, da Universidade de Plymouth, através da qual, pessoas que fizeram garatujas enquanto escutavam a um telefonema aborrecido, recordaram 29% mais detalhes, do que outro grupo que se limitou a escutar.

Isto sugere que, na vida diária, fazer garatujas enquanto se ouve algo pode ser o modo de manter a atenção numa tarefa as vezes aborrecida em vez de uma distração desnecessária que devemos evitar, concluiu Jackie Andrade, ao comentar os resultados da experiência, publicada na revista “Apllied Cognitive Psychology”.

Segundo a psicóloga, a explicação é simples: “as pessoas tendem a sonhar acordadas quando escutam algo aborrecido” e algo tão elementar, como fazer garranchos, pode ser suficiente para por fim a esta insônia sem afetar a atenção que se deve prestar à tarefa principal.

As formas dessas garatujas, por sua vez, podem indicar uma série de componentes mentais e ajudar na interpretação dos signos que não deixam de ser gráficos.

Assim, fazer espirais pode ser indicativo de que a pessoa não gosta de estar sozinho e gosta de se destacar no grupo social. Já desenhar setas pode indicar uma idéia fixa, tendo-se ai, também, uma série de interpretações a partir da direção dessas setas: se para baixo e para a esquerda, falam de coisas que já passaram; se apontam para a direita, indicam futuro, etc. Desenhar cubos revela pessoas criativas, produtivas; linhas retas querem indicar pessoas produtivas, entusiastas, enquanto linhas curvas ou sinuosas indicam que alguma coisa mexeu com você... Percebam as semelhanças com a Simbologia do Espaço Gráfico de Max Pulver!

Portanto, fazer rabiscos enquanto se ouve um telefonema ou se faz devaneios ajuda a concentrar-se, contrariamente ao que se pensava até então.

Prof. Eduardo Evangelista

terça-feira, 10 de março de 2009

Grupos de Estudo de Grafologia





Dias 4 e 7 deste mês reuniram-se os Grupos de Estudo de Grafologia, coordenados e supervisionados pelo Prof. Eduardo Evangelista.

Desta feita o assunto foi "Síndromes Gráficas", tema previamente distribuido com os participantes.

Compareceram: Fabiana Dumiense e Marcos Rabelo (como convidados), Margarida Silva, Linda Fiminelo, Vera Oliveira, Mariza Souza, Suely Diniz, Maria Luisa e Daniela Ferreira.

Ao final dos estudos, e como incentivo à leitura, foi sorteado um livro de grafologia, desta feita "Grafologia - Manual Prático" de Alberto Swartzman, que coube a Daniela Ferreira. Foram sorteadas também lupas profissionais de mesa e os ganhadores foram Marcos Rabelo e Mariza Souza. Acima, fotos do encontro.

Os próximos encontros serão dias 01 e 04 de Abril com o tema "Sínteses de Orientação", que será explanado pela colega Daniela Ferreira.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Grafologia Argentina de luto!



Com o falecimento, hoje, da Senhora Elvira Bernales Bolloqui, que foi Presidente, por vários anos, do Colégio de Graduados em Grafologia da Argentina a grafologia latino-americana está de luto.


Dentre as características pessoais da Sra. Bolloqui, destacam-se seu amor incondicional à Grafologia, sua dedicação como professora, entregando seus conhecimentos sem egoísmo, com doçura e seu eterno bom humor.


Este Blog e o Prof. Eduardo, em nome de todos os seus alunos, solidarizam-se com a família e com todos os colegas da Argentina.

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Para conhecimentos de todos, edito e-mail que recebi da sobrinha da Sra. Elvira Bolloqui:

"Buenos Aires, 10-03-09

Estimado Prof. Eduardo Evangelista

Le doy las gracias por sus palabras en nombre de toda mi familia y les reenviaré su mail.

Fue mi tía y además tuve el honor de estudiar y trabajar con ella.

Nos sentimos muy orgullosos por todo lo que nos dio y ser una persona tan especial para con su familia y para el resto de las personas que la conocieron, trabajaron y estudiaron con ella.

Saludos desde Argentina

Mariana Bernales
Grafoanalista
"

sexta-feira, 6 de março de 2009

Curso de Especialização: Competências Profissionais através da Grafologia


O Gabinete Grafológico Prof. Eduardo Evangelista está lançando, de forma pioneira, um curso de especialização "Competências Profissionais através da Grafologia" tendo como objeto o estudo sistemático das competências profissionais mediante o método grafológico e como objetivo a especialização dos grafólogos na identificação dos gestos gráficos ligados a cada cargo, bem assim o estudo dos tipos básicos de inteligências, competências, emoções e temperamentos. No curso os participantes vão estudar, também, as funções psíquicas básicas na grafia.

O curso de 40 h/aula é teórico-prático, com ênfase na parte prática e destinado a grafólogos que já concluíram a Formação Inicial (Básica e Avançada) e também participaram do workshop de "Sinais de Insinceridade na Escrita".

Ao final do curso será expedido Certificado àqueles que tiverem 85% de frequência e apresentarem os trabalhos de classe devidamente autenticados pelo Prof. Eduardo Evangelista, que ministrará o curso.

O curso será dado em Salvador na Av. ACM, Edifício Empresarial Torre do Parque, sala 1809 - Itaigara (ao lado do Fiesta Convention Center) com aulas aos sábados, quinzenalmente, tendo início em 28 de Março de 2009.

Informações podem ser obtidas nos telefones
71 - 3356.4179 ou 9109.6865.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Blog de Brotas - Entrevista


Desejo partilhar com meus amigos, alunos, ex-alunos e leitores desta página, a entrevista que foi feita comigo pelo BLOG DE BROTAS e que poderá ser vista e lida no endereço http://www.blogdebrotas.com/


Relembro a todos que estamos com uma promoção nesse nosso Blog: todos os comentários feitos até o final de Março concorrem a um exemplar de "Grafologia Expressiva", devidamente autografado pelo seu autor, Paulo Sérgio de Camargo.


Cada comentário vale uma participação no sorteio do livro. Assim, quanto mais comentários uma pessoa fizer, mais chances de ganhar!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Novos concluintes!


Dia 28 de Fevereiro de 2009 tivemos mais uma turma de concluintes da Formação Inicial em Grafologia (com workshop de Sinais de Insinceridade na Escrita). A aula final aconteceu nas dependências da consultoria "Margarida Silva & Associados", Av. ACM - Empresarial Torre do Parque - Itaigara (Salvador) e após um dia inteiro de estudos, foram certificados os seguintes alunos: Amanda Correia da Silva Santana, Celizia Costa Perez Carreiro, Daniela Ferreira, Helga Regina de Oliveira Barros, Jionete Campodonio de Almeida Silveira, Leila dos Santos e Santos, Linda Fiminelo, Maria Victória Falcetta de Oliveira, Renata Gil Braz dos Anjos e Vera Lúcia Ferreira Cunha Carvalho.