segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Evolução da Escrita

Introdução 

Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.

Criação da escrita e sua história

Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.  

Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas.

Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas.

Com o passar do tempo, esta forma de escrita também passou por modificações, tornando-se complexa para leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos italianos, incomodados com este estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita.

No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico.  
Com o passar do tempo outros cadernos também foram impressos, tendo seus tipos gravados em chapas de cobre (calcografia). Foi deste processo que se originou a designação de escrita calcográfica.


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Grafología y Ciencia - Alfred Binet


"Les Revelations de l´ecriture d´apres un controle scientifique" é o título original deste livro que foi publicado em 1906 em Paris, escrito por Alfred Binet e que se constitui numa "obra básica e indispensabel para os estudiosos da ciência da alma e suas expressões". Nela, Binet (famoso psicólogo) faz uma clara, profunda e crítica exposição dos fundamentos científicos da grafologia através de uma exaustiva análise crítica dos métodos interpretativos dos grafólogos mais famosos.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

GESTUALIDADE



Gestualidade

Tal como vimos nos estudos de Seiler (1995,2000) sobre Lavater e os fisionomistas, a importância da linguagem não verbal chega a sua máxima expressão na gestualidade relacionado com o gesto gráfico, tanto na escola francesa de Michon e Crépieux-Jamin, que alguns quiseram catalogar como escola mímica, como na gestualidade diretamente gestáltica de Klages.
Deyanira Bedolla Pereda no capítulo 8 “Efeitos fisiológicos e psicológicos da forma” de sua tese de doutoralmente [Desenho sensorial. As novas pautas para a inovação, especialização e personalização do produto] faz eco da exposição gestual de L. Klages no sentido que no esquema da escrita se refletem traços dinâmicos da conduta motriz do autor, uma vez que como a a conduta corporal é estruturalmente semelhante às que caracterizam os estados de ânimo correspondentes. Abundando na correlação gestual, faz também uma referência a um estudo realizado pelo Sarah Lawrence College de onde se solicitou a um grupo de estudantes de dança que improvisassem com a expressão corporal estados afetivos como tristeza e força, a maioria expressam a tristeza com lentidão e movimentos curvos mas frouxos, de escassa amplitude, com direção indefinida ou vacilante e, ao contrário, a força foi manifestada com velocidade, movimentos amplos, retos e tensos, com direção precisa, nítida e para a frente.
São também interessantes as ideias que contribui María del Mar Forment Fernandez, do Departamento de Filología Española da Universitat de Barcelona no seu trabalho A verbalizaçõ da gestualidade na aprendizagem da escrita e leitoescritura nesta interrelação de expressões não verbais com a  escrita, com referencias diretas à tese doutoral de Lluís Payrató Giménez [Assaig de dialectologia gestual. Aproximació pragmática al repertori bàsic d´emblemes del català de Barcelena, Departamento de Filologia Catalana, Universitat de Barcelona, 1989].
Como complemento da tese anterior, cabe também elogiar o trabalho de Francesca A. Barrientos [Controlling Expressive Avatar Gesture, Ph.D. Dissertation, EECS Departament, Conputer Science Division, University of California, Berkley 202] aonde detalha a maneira em que os programadores de interfaces informáticos descrevem as emoções humanas através da quantificação do gesto gráfico – movimento gestual humano em pequena escala. Barrientos afirma que se pode analisar as diferenças do movimento gestual humano através de dimensões físicas, como são o tempo, o espaço (são fáceis de descrever e quantificar) e aceleração, e outras dimensões significantes, que são as da emoção. Para refletir a personalidade do sujeito costuma utilizar-se as dimensões significantes.
O estado emocional se reflete através do movimento. Darwin foi o primeiro que descobriu os movimentos associados à emoção, estabelecendo relação entre emoção e expressão. Estas nascem de movimentos adaptativos cuja finalidade é a comunicação.
Mas a expressão emocional não está somente na expressão facial, também na de todo o corpo. Por exemplo, diante do medo o ser humano responde com uma determinada expressão facial, mas também corporal que poderíamos resumir em um movimento adaptável de tensão e subida de ombros. Montepase, Goldstein e Clausen determinaram os sinais emocionais a partir do movimento humano. Assim, o aborrecido se caracterizaria por um andar pesado e passos largos, enquanto a felicidade com um passo rápido.

Barrientos  faz referencia a Allport e Vernon, os quais descrevem a ênfase com pressão aumentada e áreas estreitas. Escrever é um modo particular de movimento humano, ainda que estilizado, portanto, podemos extrair, assim, informações sobre o estado emocional do sujeito.

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